sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Laços


Hoje vou fazer as vezes do Plínio. Ele é que tem um blog cheio de dicas legais sobre livros, filmes, discos, cultura em geral. Mas não resisti diante desse curta.
A história que, despretensiosa, parece não querer dizer nada, acaba surpreendendo docemente. No fim, você quer ver de novo, porque percebe que aqueles 6 minutos e pouco dizem tudo. Produzido com 1.500 reais, usa closes muito representativos, explora bem as expressões da atriz principal e movimentos inocentes que ela faz, como o simples movimento de abaixar para pegar uma flor. Tudo combina e traz uma harmonia linda ao que se vê. As longas caminhadas lado a lado que sempre geram ótimos diálogos nos melhores filmes também funcionam em Laços. Como se não bastasse tudo isso, a trilha encanta, emociona, arrepia.
Laços. Uma vez feitos, podem até ser desfeitos, mas continuam existindo, mesmo que através do amassadinho que deixam. Gosto de pensar assim. É reconfortante. Diminui um pouco o medo da perda.
Li uma matéria sobre a atriz principal, Clarice Falcão, que também foi a idealizadora do curta e responsável pela composição e execução da música tema. A frase que um jornalista usou para descrevê-la me fez pensar imediatamente em outra pessoa: “Tem a cabeça na lua e olhos de vaga-lume”.
Para você, meu amor, eu mudaria só um pouquinho.
“Mente livre, alma de criança, olhos cheios de luz”.
Ah, e nossos laços, eternos.

Assista em:

http://br.youtube.com/watch?v=_2rnl0IzR_M

2 comentários:

Anônimo disse...

Fiquei sem graça, ou melhor, cheio de graça.
Fiquei sem palavras, ou melhor, cheio delas que nem consigo organizar.
Fiquei sem fôlego, ou melhor com o coração a mil.
Fiquei sem reação, por isso estou escrevendo.

Te amo
É eu

garoto enxaqueca eu sou um poeta.

Plinio Uhl disse...

aheuahaueaheu... vagalume, vagalume, vagalume, aheaueaeaueu.

PS: ae, cada um na sua, valeu? fui!